PARÊMIA DE CAVALO
Cavalo ruano corre todo ano
Cavalo baio mais veloz que um raio
Cavalo branco veja lá se é manco
Cavalo pedrês compro dois por mês
Cavalo rosilho quero como filho
Cavalo alazão a minha paixão
Cavalo inteiro amanse primeiro
Cavalo de sela mas não pra donzela
Cavalo preto chave de soneto
Cavalo de tiro não rincho, suspiro
Cavalo de circo não corre uma vírgura
Cavalo de raça rolo de fumaça
Cavalo de pobre é vintém de cobre
Cavalo baiano eu dou pra Fulano
Cavalo paulista não abaixa a crista
Cavalo mineiro dizem que é matreiro
Cavalo do Sul chispa no azul
Cavalo inglês fica pra outra vez.
Carlos Drummond de Andrade
Um comentário:
eu amo esta poesia, e tbm eu amo muito cavalos...Beijos *-*
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